Ricardo Cagliari traz técnica e estética a arte do body piercing em Lucas do Rio Verde
- Editor

- 3 de jul.
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Celso Nery
Muito além de uma simples perfuração, o trabalho de Ricardo Cagliari é um encontro entre técnica, estética e escuta. Com 24 anos e oito dedicados ao universo do body piercing, ele é um dos nomes em destaque em Lucas do Rio Verde quando o assunto é adorno corporal com responsabilidade. Seu diferencial vai além da habilidade com as agulhas: está na forma como entende o corpo, respeita as histórias e acompanha de perto cada cliente.
Natural de Lucas, Ricardo também morou em Sorriso e Nova Mutum, e hoje retorna com força total ao mercado, celebrando sua reinauguração no próximo dia 28 de junho. Com atendimento em ambiente clínico na Avenida Paraná, na Clínica InCorpore — e com planos de expansão para Cuiabá —, ele transforma o piercing em ferramenta de expressão pessoal e, muitas vezes, de resgate da autoestima.
“Quando a gente escuta a palavra piercing, ainda existe um certo preconceito. Pensam em algo gótico, pesado, até invasivo. Mas o que eu proponho é o oposto: um projeto pensado, leve, bonito e que valorize o rosto e a personalidade de cada um”, explica.
Seu carro-chefe é o chamado projeto auricular, onde cada cliente passa por uma prévia de criação. A orelha é fotografada, e os pontos de perfuração são desenhados digitalmente com as joias escolhidas, permitindo visualizar o resultado antes mesmo da aplicação. “Isso dá segurança e permite que a cliente se reconheça ali, antes de dar o primeiro passo. O piercing, feito da forma certa, melhora a autoestima e se torna parte de quem a pessoa é.”
Ricardo também oferece procedimentos em outras regiões do corpo — como nariz, sobrancelhas e umbigo —, sempre com atenção redobrada aos cuidados. Algumas áreas, no entanto, ele prefere não atuar, como língua, smile e freios. “São perfurações que podem trazer riscos à saúde, principalmente ao esmalte e à raiz dos dentes. Eu priorizo o bem-estar acima da estética”, reforça.
Outro serviço que chama atenção é a lobuloplastia não cirúrgica, um tratamento para recuperação do lóbulo da orelha ou correção de rasgos, furos tortos ou bifurcações. “É uma alternativa acessível, com aplicação de ácido tópico e acompanhamento com pomadas. Em até 90 dias, dependendo da condição, conseguimos resultados surpreendentes sem precisar de cirurgia.”
Mas seu olhar vai ainda além da parte técnica. Ricardo tem sensibilidade para perceber quando o piercing está sendo buscado como forma de automutilação. “Nem sempre é sobre beleza. Às vezes, a pessoa está passando por um momento difícil, e é aí que a escuta e o cuidado fazem a diferença. Eu não aplico só por aplicar. Preciso entender, acompanhar, orientar. O pós-atendimento é tão importante quanto o procedimento em si.”
Com atendimento sob agendamento na clínica ou pelo telefone (65) 99659-5061 e horários flexíveis, inclusive noturnos, Ricardo preza por um ambiente que se afaste dos estereótipos. Nada de salas improvisadas ou estúdios de tatuagem compartilhados. Seu espaço tem estrutura clínica, com materiais esterilizados, joias de titânio ou ouro hipoalergênico, e pedras que vão desde a zircônia até gemas nobres como rubi, esmeralda e diamante. Todas com garantia vitalícia, desde que respeitado o bom uso.
Com sede em Lucas e olhos atentos às novidades do setor, Ricardo viaja com frequência para congressos e formações, sempre buscando atualização e qualidade. “Não temos fábrica de piercing no Brasil, então meu trabalho começa já na escolha dos fornecedores. Tudo precisa ser pensado com muito critério.”
Mais do que perfurar, Ricardo acolhe. Ele entende que o autocuidado também passa pela forma como nos enxergamos no espelho. “É sobre se sentir bem, inteiro, bonito. O piercing, quando feito com consciência, ajuda a contar quem você é.”






















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