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Nova tecnologia chega ao Centro-Oeste e conclui nacionalização do sistema

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  • 29 de set.
  • 4 min de leitura

Neste sábado (27), Brasília (DF) e mais 12 municípios dos três estados receberam alertas de demonstração da ferramenta

Foto: Yasmin Fonseca/MIDR
Foto: Yasmin Fonseca/MIDR

A nacionalização do Defesa Civil Alerta está concluída, cumprindo a promessa do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Neste sábado (27), alertas de demonstração da nova tecnologia foram enviados para a população do Centro-Oeste, marcando a implementação da ferramenta na última região a ser contemplada com o sistema criado para desastres de grande perigo. Brasília (DF) e mais 12 municípios dos três estados receberam os alertas para mostrar o funcionamento do dispositivo na prática. Foram eles: Goiânia, Itumbiara, Formosa e Cidade de Goiás, em Goiás; Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, e Cuiabá, Rondonópolis, Tangará da Serra e Rio Branco, em Mato Grosso.


O Defesa Civil Alerta intensifica a segurança das pessoas enviando mensagens de texto e avisos sonoros para os celulares em áreas de muito risco, sem necessidade de cadastro prévio. Os alertas aparecem de forma destacada na tela e podem soar mesmo nos aparelhos em modo silencioso. Qualquer cidadão, independentemente do DDD, que esteja no município com previsão de desastre, poderá receber. A ferramenta é gratuita e alcança celulares compatíveis (Android e iOS lançados a partir de 2020) e com cobertura de telefonia móvel com tecnologia 4G ou 5G. O recurso não depende de pacote de dados e funciona mesmo se o usuário estiver ou não conectado ao Wi-Fi.


“Esse é um trabalho que está sendo concluído em menos de um ano. Destaco que, nas Américas, são pouquíssimos países que têm essa tecnologia”, destacou o secretário executivo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro.


O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, explicou como o sistema poderá ser usado no Centro-Oeste. “Os desastres que mais ocorrem na região são chuvas extremas, com inundações e deslizamentos de terra como consequências. São desastres que podem ter o acionamento do Defesa Civil Alerta, informando a população dos riscos com antecedência”, afirmou Wolnei, ressaltando que o projeto segue para uma fase de aprimoramento da tecnologia. “A partir de agora, vamos fazer melhorias para que o sistema fique cada vez mais efetivo”, acrescentou.


Em Brasília, os celulares da população começaram a receber as mensagens de texto e avisos sonoros por volta das 15h. O médico aposentado Cândido Gomes, 70 anos, estava no aniversário do neto quando recebeu o alerta. “Esses alertas são muito importantes, precisamos deles cada vez mais para vivermos com tranquilidade”, disse.


Em Valparaíso de Goiás (GO), a secretária Louanna Francisca Souto, 44 anos, estava no churrasco de família quando o celular tocou. “Eu não me assustei com o barulho. Esse alerta pode salvar vidas, se fosse uma situação real, eu avisaria minha família e todos nós sairíamos”, afirmou.


Balanço da ferramenta nas quatro regiões

O Defesa Civil Alerta entrou em operação nas regiões Sul e Sudeste em dezembro do ano passado e, no Nordeste, em junho deste ano. Já no Norte, a ferramenta foi implementada na semana passada. Até o momento, a tecnologia foi utilizada 469 vezes, sendo:

  • 391 alertas severos (com tempo de preparação);

  • 56 alertas extremos (com necessidade de ação imediata);

  • 22 alertas de demonstração (para treinar a população).


Os estados com o maior número de alertas foram Santa Catarina (185), São Paulo (163) e Minas Gerais (40). Os principais riscos comunicados foram:

  • 198 alertas para chuvas intensas;

  • 105 para tempestades;

  • 43 para deslizamentos de terra;

  • 28 para vendavais;

  • 26 para inundações.


Defesa Civil Alerta

Criado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em parceria com o Ministério das Comunicações (MCom), o Defesa Civil Alerta busca informar a população sobre o risco iminente de desastre e orientar sobre as medidas de proteção a serem tomadas. Os alertas possuem informações sobre o tipo de risco que está prestes a acontecer e instruções práticas.


As definições de conteúdo e do momento de envio dos alertas são de responsabilidade dos órgãos de proteção e defesa civil locais, e a ação é operacionalizada por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), plataforma do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) que permite o envio estruturado de mensagens de risco para a população. Neste primeiro momento, o envio do Defesa Civil Alerta será feito pelas defesas civis estaduais.


O objetivo do projeto é proporcionar maior segurança à população, sendo complementar aos demais mecanismos de alertas de emergência: SMS, TV por assinatura, WhatsApp, Telegram e Google Public Alerts.


Tipos de alerta: extremo e severo

A Defesa Civil Nacional emite dois tipos de alerta, o severo e o extremo. O alerta severo indica a necessidade de ações preventivas, como em casos de chuvas fortes com riscos de deslizamentos ou alagamentos, por exemplo, e o celular emite um som de "beep", sem interromper o modo silencioso. A tela ficará bloqueada até que o usuário decida fechá-la. Para receber o alerta severo é preciso acessar as configurações do celular. No caso do sistema operacional Android, basta acessar Configurações, Segurança e Emergência, e Alerta de Emergência Sem Fio. No caso do sistema iOS, basta acessar Notificações e habilitar as opções de alerta.


O alerta extremo é o nível mais alto, com urgência imediata, e serve para situações de risco grave para a vida e a propriedade. Nesse caso, o celular emitirá um sinal sonoro que se mantém ativo mesmo com o aparelho em modo silencioso. A tela do celular será congelada e só poderá ser liberada pelo usuário ao fechar a notificação. Nesse caso, os celulares possuem a configuração ativada, sendo impossível desativá-la.



  Fonte: Brasil 61

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