O agronegócio de Mato Grosso é responsável por 21,36% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado e responde por 18,2% do Valor Bruto da Produção (VBP). Para 2023, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) prevê que as lavouras de milho e soja sejam as propulsoras da receita agropecuária.
De acordo com a Sedec, a soja lidera a produção agrícola, representando 50% da produção em 2021 e rendendo aproximadamente R$ 97 bilhões. O milho corresponde a 20% da produção e gerou cerca de R$ 25 bilhões. A bovinocultura representa 13% da produção do estado e também movimenta anualmente cerca de R$ 25 bilhões
O cultivo de algodão representa 10% do total agrícola e rendeu quase R$ 19 bilhões em 2021. Já os demais produtos correspondem a 7% do VBP, gerando mais de R$ 12 bilhões no mesmo ano. A Sedec estima que para 2023, a produção seja 3,3% menor em relação ao contabilizado no ano passado em Mato Grosso, quando o VBP foi de R$ 210,8 bilhões.
Fernando Iglesias, consultor do Safras e Mercados, avalia que o agronegócio para Mato Grosso é vital, pois é campeão na geração de empregos de maneira direta e indireta. “Então, basicamente eles têm um desempenho fenomenal com essas commodities, geração de renda, de receita, é algo fantástico, lógico, esse ano em particular, as produtividades médias no Mato Grosso são fantásticas”, comenta.
Na safra de 2021/2022, a produção agrícola de Mato Grosso foi de 87,3 milhões de toneladas de grãos. Os destaques são para a produção de soja, que gerou R$ 104,53 bilhões, R$ 44,39 bilhões do milho, e R$ 24,89 bilhões na pecuária. O Estado tem 34 milhões de cabeças de gado é o maior rebanho bovino do país.
Fonte: Brasil 61
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