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Com estoques críticos, MT- Hemocentro convoca novos doadores

Segundo a instituição, há necessidade de sangue de todas as tipagens, principalmente do tipo sanguíneo “B negativo” que está em nível crítico. Hemocentro também faz apelo por mais doadores de medula óssea, já que quantidade atual é pequena


O banco de sangue de Mato Grosso precisa de doações. De acordo com o MT- Hemocentro, há necessidade do tipo sanguíneo “B negativo” que está em nível crítico. Para mobilizar os mato-grossenses a doarem sangue, o MT- Hemocentro conta o Hemocentro Coordenador, localizado em Cuiabá e, também, com uma estrutura descentralizada, composta pelas Unidades de Coleta e Transfusão, a UCTs.

Mato Grosso tem 15 UCTs. Entre elas, estão: Água Boa, Juara, Mirassol D’Oeste e Rondonópolis. Com o objetivo de abastecer o banco de sangue, o MT - Hemocentro indica que os voluntários devem procurar a unidade de coleta mais próxima.

O órgão também faz um apelo por mais doadores de medula óssea. Nesse caso, pede que os voluntários se dirijam ao Hemocentro, que fica em Cuiabá. Lá, será feita uma pequena coleta de sangue para averiguação do tipo sanguíneo e da compatibilidade.

Logo depois, o cadastro é repassado para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), do Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão nacional responsável pelo gerenciamento das informações do doador e do paciente. Caso haja compatibilidade, o Redome entrará em contato com o doador para retirada das células.

Coordenação estadual

Segundo a diretora-geral do MT- Hemocentro, Gian Carla Zanela, o número de candidatos à doação de sangue em Mato Grosso chega a 24.224 pessoas. Apesar de o número ser positivo, a diretora ressalta que o quantitativo não é suficiente para atender com segurança a população do estado, que já passa de três milhões de pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“É importante você doar sangue, porque, com esse gesto, vai estar salvando vidas. Então, nós precisamos dos doadores de sangue para que a gente consiga salvar a vida de tantas pessoas que precisam, pois o sangue não tem substituto”

Em relação ao cadastro de medula óssea, Zanela afirma que o estado possui cerca de 70 mil candidatos. No entanto, ela explica que é preciso muito mais, já que a chance de o paciente encontrar um doador compatível é de uma a cada 100 mil. Em alguns casos, a probabilidade é de uma a cada um milhão.

“Mato Grosso por ter uma diversidade de raças muito grande, ou seja, uma miscigenação bastante interessante, há uma riqueza genética muito boa. Então, é fundamental que as pessoas façam esse cadastro e doem”, completou a diretora. Atendimento regional

A unidade de coleta de Água Boa, no nordeste do estado, fica próxima de sete municípios. Entre eles, estão Canarana, Nova Nazaré, Novo São Joaquim, Querência e Santo Antônio do Leste. O polo está localizado na Rua 16, número 349, Bairro Centro e o telefone para contato é o (66) 3468-5510.

Quem mora em Nova Maringá, Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, São José do Rio Claro e Tabaporã, pode procurar a unidade de Juara, no norte mato-grossense. O endereço é Rua João Pessoa, número 600, Bairro Centro, telefone (66) 3556-1122.

Já a unidade de Mirassol D’Oeste, na região sudoeste de Mato Grosso, atende, sobretudo, 12 municípios como Jauru, Rio Branco, Salto do Céu, Araputanga e Reserva do Cabaçal. A unidade está situada na Rua Prof. Odílio Barbosa da Silva, número 1332, Bairro Jardim. O contato é o (65) 3241-4675.

E a unidade de Rondonópolis, sudeste do estado, fica próxima de sete cidades. Entre elas, estão Itiquira, Jaciara, Pedra Preta, São José do Povo e Dom Aquino. O endereço é Rua Rio Branco, número, 2.802, Bairro Jardim Santa Marta. Contato: (66) 3426-9848 e (66) 3426-9505.

Braço solidário

A transfusão sanguínea e o transplante de medula óssea podem significar a cura para muitos pacientes com doenças oncológicas, hematológicas ou que irão passar por cirurgias eletivas ou de emergência. É o caso da estudante Samara dos Santos, 16 anos, que mora em Rondonópolis, Mato Grosso.

Ela foi diagnosticada aos 11 meses de idade com anemia falciforme, uma doença que altera o formato dos glóbulos vermelhos e que os impede de transportar o oxigênio, além de aumentar o risco de obstrução dos vasos sanguíneos e provocar dores severas no paciente.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a única cura possível para a anemia falciforme é o transplante de medula. E Samara teve a sorte de encontrar em casa um doador compatível.

“Eu nasci com a doença e convivi com ela até meus 15 anos, onde eu tive a oportunidade de fazer o transplante de medula óssea doada pela minha irmã, alcançando, assim, a tão sonhada cura”

A irmã da estudante, Nayellen dos Santos, 23 anos, disse que as duas tiveram que viajar para Ribeirão Preto, interior de São Paulo, para realizar o transplante. Ela garante que o todo o procedimento foi totalmente indolor. Para Nayellen, doar medula óssea foi a maior realização da sua vida.

“É extremamente gratificante você poder salvar uma vida fazendo tão pouco, porque o procedimento é tão simples. E o sentimento de poder doar é maravilhoso. Você poder dar chance de vida para uma pessoa é gratificante. Então, doe medula, salve vidas!


Doação de Sangue

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, garante que doar sangue é possível graças ao SUS. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E nesse sentido, é importante a doação regular. Doe sangue regularmente, com a nossa união, a vida se completa.”


Onde doar sangue em Mato Grosso

Além das unidades de coleta e transfusão em Rondonópolis, Juara, Mirassol D’Oeste e Água Boa, o Hemocentro do Mato Grosso possui polos em 11 municípios. São eles: Cuiabá, Alta Floresta, Barra dos Bugres, Cáceres, Colíder, Juína, Porto Alegre do Norte, Sinop, Sorriso, Primavera do Leste, Tangará da Serra. Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, veja o mapa abaixo.


Critérios para doação de sangue e medula óssea

De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e, depois, um lanche é servido. Isso tudo leva em média 40 minutos.

Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados, devem esperar o tempo de imunização que vai depender da marca do imunizante.


Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.

Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso. Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse saude.mt.gov.br/hemocentro.




Fonte: Brasil 61



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