Assessoria No momento que a arte tem sido um dos únicos caminhos para manter as boas frequências, o artista independente tem o desafio de não perder o ritmo, mesmo que as adversidades continuem a surgir pelo caminho. Para Kaiera, 27 anos, músico e compositor de suas próprias canções, expor ideias ao mundo sempre foi algo natural e instintivo. Por isso, ele lança um EP hoje, 7 de maio com canções que reúnem suas vivências dos últimos dez anos. Os temas tratam, em maioria, do poder do movimento, amor e o equilíbrio dos dias - em busca do bem.
O artista tem sua morada em Lucas do Rio Verde e já atravessou outras cidades do Estado, mas é natural de Mato Grosso do Sul e suas principais influências são os nacionais O Rappa, Rael, Tim Maia, Ponto de Equilíbrio, Lenine e Djavan. No entanto, o compositor destaca que além da própria família, as pessoas que passaram pela sua vida, como seus companheiros músicos foram fonte de inspiração nessa trajetória, ao mencionar os membros da banda, sendo, Rafael Rios (contra baixo), João Mantovani (bateria), João Nunes (guitarra) e Giovani Lussani (teclado).
A leva entre o reggae e música popular fluem na sonoridade destes trabalhos. Entre as quatro canções lançadas estão "O bem", que fala sobre o poder do bem e nas vibrações que cercam o mundo, "Existir" que trata da necessidade do movimento e exercer o poder da vida. "Acima de Tudo", sobre o ser humano que se coloca acima de tudo e todos. Além de "Eu sabia", que é uma letra de amor, onde o compositor revela ser a definição do momento em que vive, com esposa e um filho, a vida.
Com a intimidade dividida entre a voz e o violão, às letras de boas vibrações causam comoção no público. "Comecei como um ‘artista de quarto’, mas a primeira vez que me apresentei ao público, em 2009, percebi que as pessoas reagiam ao que eu fazia. Foi então que descobri essa habilidade", conta.
Com a pandemia, houve uma pausa nos shows, eis que o momento deixou tudo mais oportuno para expor as canções ao público através de um EP. Kaiera resolveu nomeá-lo de "A Força do Bem", para motivar todos que precisam manter a positividade. "Como artista independente é a melhor forma de me lançar, amo o que faço e da forma que faço. Por enquanto, apesar de todo trabalho, é o que sei fazer. Quem sabe um dia seja diferente, mas me sinto bem em ser dono das minhas próprias ideias", reflete. O EP é a junção das habilidades do músico, entre elas, se autoproduzir. Ele mesmo se gravou, mixou e masterizou todo trabalho. "É um momento de muito aprendizado. Tem momentos que a gente planta e outros que colhe, estou no meu momento de plantar ao fazer com que mais pessoas conheçam meu trabalho", conclui.
rajetória
A primeira vez que apresentou suas canções ao público, foi através de um concurso cultural da escola em que estudava. Mesmo que seja raro muitos eventos culturais na rede pública, naquela oportunidade, ele usufruiu dos vários eventos comemorativos para mostrar seu talento. As visões de mundo colocadas nas letras abriram portas para diálogos e o mesmo aconteceu ao contrário, quando conversas e vivências profundas compartilhadas entre pessoas do seu convívio, como familiares, esposa, filho, músicos e outros amigos deram consistência ao seu trabalho.
A Lei Aldir Blanc em Mato Grosso contempla este projeto através da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Governo de Mato Grosso, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal Pátria Amada Brasil.
Conheça o novo EP 'A Força do Bem' no canal do artista no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=3I9ZkV9dCi0
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